Ver até onde a vista alcança turva minha mente; Limitei minha caminhada ao definir uma meta; Muitas vezes achei não estar contente; E hoje eu sei qual era a escolha certa. Me perdi na busca pelo fim do horizonte; Não percebi que o horizonte não tem fim; Focar pela busca me fez andar longe; Mas longe não é o bastante para mim. Certo e errado são sentenças definitivas; Para cada ação tomada e direção seguida; Não percebia que minha decisão era furtiva; Para ocultar essa decisão já estipulada. Alcançar o que se queria era um objetivo; Vozes dizem para definir um outro; Mas a sensação aflorada mais secreta; Era meta nenhuma ser escopo. O ponto de partida era o que acalentava; Porto seguro em mim existia; Por esse desígnio eu não esperava; Estava bem na minha abadia.
texto por Dimitrius Borba
foto enviada por Silvia Freitas